Monday, September 22, 2008

Freedom poem

In search of an answer that gives us what we´re looking for
Nothing more than the denial of unknown thruts
The dust in the air, that dances between you and me
When the sunlight reaches our eyes, we transcend ourselves

With the flag raised high, with the masks covering our faces
We march, we march for the ultimate freedom
We think in everyone, in every place that we had been
And those memories are the ones which make ourselves to walk

The breeze, can you smell it? Can you smell the breeze?
The sweet and tender breeze of gasoline in the mourning
Flaming souls crossing the sky only mean that we are in war
In war, with ourselves

You, my brother my sister, you can´t walk with the fear
Don´t worry, give me your hand and together we are gona live the rest of our lives
In total freedom, in total war, in total happiness
´Cause we only gonna be free when all of us are free, are happy.

That´s way my brother, my sister, we are in war... a war with ourselves.

Monday, September 08, 2008

Tempos mortos

Horas, horas infinitas peridas entre 4 paredes na esperança vã de que alguma alma atenda ao nosso chamento que ecoa no vazio. Os dias a passar, correm, voam e são dificeis de alcançar, é impossivel alcançar.lhes a passada, demasiado rápidos, demasiado frenéticos. Essas horas divididas em minutos, subdivididas em segundos que nos dão vida e que ao mesmo tempo nos matam com crueldade. Onde estamos? sozinhos no escuro, isolados do resto do mundo, trancados e sem vontade de nos libertarmos. Como me podes pedir para falar sobre livros, livros esses que nunca li, porque enclausurado em grades a única verdadeira vontade que tenho é rasgar esses livros que falam sobre maravilhosos mundos novos que nunca vi. Não me tires daqui, porque se o fizeres então terei que viver, e quando morrer alguem se lembrará do que fiz? e do que não fiz? É este medo, o receio natural da vida que tenho, porque desde que nasci os olhos se colaram mágicamente a ecrãs, ecrãs esses que me mostram o mundo, esse mesmo mundo podre, morto e cadavérico, mas que mesmo assim todos idolatram. É este tempo, o tempo que mato que me faz viver em sonhos, que me escapam como areia por entre as mãos, segura-me tu a minha mão imaginário, segura também a minha mão, porque já nem sei se essa também será verdadeiramente real.

Nunca vivi, mas sei que estou no limite, as vertigens e o suor frio que me escorre pelo cabelo, porque estou na iminência de viver, de me libertar dos grilhetes da escravatura. Todos os dias, todas as horas, eu gritei, gritei do mais profundo que me foi possivel, agora cubro os ouvidos com as mãos e abstenho-me do real. Aqui cheguei á procura de respostas e agora estou prestes a sair, sem saber mais do que quando aqui cheguei, continuo de maos vazias. Como será o som de um disparo para o ar?, e de um disparo sobre vidro? E agora que esse disparo, que disparas-te vezes sem conta, está a voltar? Onde te vais esconder, onde te vais refugiar, será nessas quatro paredes despidas? Escondemo-nos do que ri e do que não sabe o que isso é, no armário das nossas vidas, mas mesmo assim a porta não fecha, ainda ves o brilho da lampada. E agora, atrevemo-nos a aceitar aquilo que eles nos dão?, aceitamos caminhar em direcção á luz e viver?

Wednesday, September 03, 2008

Libertatia


"Contigo companheir@,
contigo até ao final.
Armar-nos-emos de desejos,
desejos de liberdade.
As nossas mentes já fazem pontaria,
os nossos corações disparam.
Mais que palavras,
são paixões e são esperanças.
Que nestes instantes
estas letras amigas te abracem.
Que o teu sorriso se una ao meu
para se converter em gargalhada.
E que essas gargalhadas indomáveis
sejam as que voem para longe...
e que longe cheguem, para explodirem
sobre aqueles que quebraram os nossos olhares.
Olhares quebrados por grades.
Mas olhares LIVRES,
com brilho subversivo,
com ideias firmes."

Carolina Forné Roig,
anarquista presa pelo estado espanhol desde 2003