Monday, December 15, 2008
A lei
Friday, December 05, 2008
Vivenciando formas de vida
Olho à minha volta, as danças harmoniosas dos pombos, dançam a valsa, de Tchaikovsky ou então a polka, é tudo uma questão de perspectiva. Trocam-se olhares, uns casuais, outros nem tanto. Continuo a caminhar, passo por ti, tu de costas olhas para mim, um cigarro numa mão, na outra o aperto imaginário da minha correspondente. És tu a tal, és um sonho, um vulto que se ergeu e se veio encontrar comigo, numa manhã gelada dos primeiros dias de Outubro. Fixas o meu olhar, uns segundos, a eternidade, um momento orgásmico, a promessa de sonhos irrealizáveis contigo ao meu lado, uma vida projectada até desaparecermos da face da terra e vivermos uma vida digna de um filme, só comparável aos contos de fadas, aos melhores, porque até a Cinderela se ia roer de inveja. A promessa de uma vida, em dois segundos, que desapareceu com o meu caminhar até à próxima esquina. Atrevesso até á outra margem, faço as águas do rio pararem com a psicologia básica, não olho para eles, simplesmente agradeço com a mão, esboço um sorriso e salvo percorro as principais manchetes dos jornais diários. Percorro labirinticamente as ruas, com o sol a bater-me na cara, em passo lento, tentando apreciar a beleza grotesca dos prédios cinzentos, mal pintados e com sinais obvios que já assistiram a mais histórias do que áquelas possivelmente suportadas por um livro. Na hora, atrasado, adiantado, chego á nuvem raiada, ao grande palco, onde todos são actores principais das suas vidas e secundários da vida dos outros, onde todos usamos uma máscara para proteger as nossas verdadeiras fragilidades e os nossos segredos mais profundos, aí fingimos e actuamos como brilhantes actores, mereciamos um óscar, pelo papel, pela argumentação criada na hora. Somos entertenimento, somos o entertenimento dos outros e principalmente de nós próprios, somos tudo e somos nada no espectáculo, somos a mentira e a verdade e a aparência e a ilusão. Perecemos todos do sindroma de Estocolmo, apaixonamo-nos pelos nossos raptores diários, que nos tiram a atenção, os olhares, os toques, que nos tiram a vida porque deixamos de conseguir pensar sem pensar neles, o que seriamos nós sem eles. Todos de uma forma damos o nosso espectáculo, para o nosso entretem e deleite dos outros, uns são sucedidos, outros são raptados cobardemente pelo conhecimento dos outros, esses são os actores principais, na sua vida e na dos outros, manipulam, controlam e dominam as vidas, evidenciam-se e destacam-se, deixam de ser marionetas e passam a ser quem comanda os fios. Como conseguem eles isto?, a base é a mesma, o entretenimento, a mentira e a verdade, a falsidade e a força com que alguns encaram a vida. São herois de guerra, que secretamente admiramos, imitamos no nosso intimo e interrogamo-nos como o dia para eles é eterno. Mas no fundo tudo o que somos são caras, nenhum de nós mostra a verdade, porque nenhum consegue suportar uma vida, sem ter que re-criar uma vida paralela, o entertenimento. Para além da mascara, para além da pele, só os ossos da cara, só o que jamais poderemos esconder, poucos terão o privilégio de conhecer a caveira, um grupo restrito e limitado, só os raptores de vidas e sonhos é que o conseguem, esses e uns tantos outros que acabam por estropiar e abalar todo o balanço que o coração nos dá ao bombear a vida. É neste enorme palco, nesta plateia em que nada falta que se desenrola a vida, em que se dizem mentiras e finge-se ser o que não se é, mas enquanto não conseguirmos suportar uma vida como iremos libertarmo-nos, porque quando todos são escravos do guião, todos serão reis, porque a limitação a que estão sujeitos não os deixa ver a realidade. Sobe, desce, as escadas infinitas do pensamento, das emoções pré-progamadas, das expressões que sabes que terás de volta porque tudo não é mais que é uma enorme equação matemática aplicada á vida real, quando a compreenderes, quando a tiveres na cabeça e mal vejas o problema me digas a solução de cabeça, então aí seremos reis, teremos a vida nas nossas mãos e mais ninguém nos impedirá do que seja, portas até aí fechadas irão-se abrir.
Deste palco deixamos lá a pele e quando nos afastamos dos holofotes voltamos mais um pouco para a vida real, para a vida que mais ninguém conhece, aqui poucos são aqueles que conseguem caminhar com um sorriso na cara, interroga-te porquê, interroga-te porque é que os medos inerentes não te assustam, depois sussurra.me a resposta. Caminho, pelo mesmo labirinto por que vim, tateio as paredes, descrevo sonhos e mitos ao meio imaginário, pergunto-me quem irei encontrar na próxima rua, observo tudo e nada vejo, observo pessoas e só fantasmas vejo, caminha, entra na floresta de betão, sobrevive ao rio selvagem de metal e de gritos estridentes a alta velocidade, entra no coro encantado em que um mendigo fez de sua casa, duas mantas protegem-no do mundo, de todos os seus problemas, caminho e paro. Á minha frente umas 20 pessoas, todas elas de olhar frigido no vazio, todas elas esperando o seu destino, de vida, de morte, de incertezas e de felicadades que irão acabar por superar todos os outros momentos. Entramos no autocarro da vida, sem ter a certeza se alguma vez regressaremos, mas lá caminhamos, tentando manter o equilibrio, olhamos para o fundo na pesquisa de alguém, não a encontramos, mas uma rapariga loira de 18 anos também serve. Quem será ela?, sentamo-nos ao lado dela, e o que fazemos? Um silêncio, olhares trocados, tenta-se ignorar a companhia do outro, mas ao mesmo tempo fazemos perceber que estamos lá. Mostro-lhe a palma da mão, digo o meu nome, parece surpreendida, retribui, daí até nos estarmos a despir mentalmente são 3 paragens, daí até vivermos numa praia algures no México é o infinito, ela diz que vai sair, fico com ela, mas na memória, desce do sonho, volta á realidade, continua a sorrir. Daí a 18 minutos sou eu que volto á realidade, ganhei o mundo em forma de uma cabeça amarela, nada perdi. Foi um espectaculo grandioso, no pior dos palcos, com a audiencia de um, com zero actores, fiz a performance do ano.
Desço do autocarro, caminho entre arvores que no inicio de Outuno dão os primeiros sinais de morte, as folhas que piso, o sol alto no céu, tudo á minha volta gira freneticamente, tudo se desfaz em mil desejos de promessas partilhadas e desfeitas de uma sociedade vencida pela inércia, em que todos são escravos e logo todos são reis. Eu, pelo contrário nunca sonhei em ser rei, porque nunca gostei de vassalagem, nunca sonhei em ter riquezas ou atenções, vivo a minha vida, caminho com as mãos nos bolsos e sinto-me um principe.
Thursday, October 16, 2008
Visão impossivel
Sunday, October 05, 2008
Outono
Thursday, October 02, 2008
Monday, September 22, 2008
Freedom poem
Nothing more than the denial of unknown thruts
The dust in the air, that dances between you and me
When the sunlight reaches our eyes, we transcend ourselves
With the flag raised high, with the masks covering our faces
We march, we march for the ultimate freedom
We think in everyone, in every place that we had been
And those memories are the ones which make ourselves to walk
The breeze, can you smell it? Can you smell the breeze?
The sweet and tender breeze of gasoline in the mourning
Flaming souls crossing the sky only mean that we are in war
In war, with ourselves
You, my brother my sister, you can´t walk with the fear
Don´t worry, give me your hand and together we are gona live the rest of our lives
In total freedom, in total war, in total happiness
´Cause we only gonna be free when all of us are free, are happy.
That´s way my brother, my sister, we are in war... a war with ourselves.
Monday, September 08, 2008
Tempos mortos
Nunca vivi, mas sei que estou no limite, as vertigens e o suor frio que me escorre pelo cabelo, porque estou na iminência de viver, de me libertar dos grilhetes da escravatura. Todos os dias, todas as horas, eu gritei, gritei do mais profundo que me foi possivel, agora cubro os ouvidos com as mãos e abstenho-me do real. Aqui cheguei á procura de respostas e agora estou prestes a sair, sem saber mais do que quando aqui cheguei, continuo de maos vazias. Como será o som de um disparo para o ar?, e de um disparo sobre vidro? E agora que esse disparo, que disparas-te vezes sem conta, está a voltar? Onde te vais esconder, onde te vais refugiar, será nessas quatro paredes despidas? Escondemo-nos do que ri e do que não sabe o que isso é, no armário das nossas vidas, mas mesmo assim a porta não fecha, ainda ves o brilho da lampada. E agora, atrevemo-nos a aceitar aquilo que eles nos dão?, aceitamos caminhar em direcção á luz e viver?
Wednesday, September 03, 2008
Libertatia
"Contigo companheir@,
contigo até ao final.
Armar-nos-emos de desejos,
desejos de liberdade.
As nossas mentes já fazem pontaria,
os nossos corações disparam.
Mais que palavras,
são paixões e são esperanças.
Que nestes instantes
estas letras amigas te abracem.
Que o teu sorriso se una ao meu
para se converter em gargalhada.
E que essas gargalhadas indomáveis
sejam as que voem para longe...
e que longe cheguem, para explodirem
sobre aqueles que quebraram os nossos olhares.
Olhares quebrados por grades.
Mas olhares LIVRES,
com brilho subversivo,
com ideias firmes."
anarquista presa pelo estado espanhol desde 2003
Sunday, August 31, 2008
17/04/08
Friday, August 29, 2008
Thursday, August 21, 2008
Cheio de...
Deito o cigarro ao chão, apago-o com a sola das sapatilhas demasiado usadas, pego numa garrafa de cerveja prostrada no chão. Olho para ela e de seguida para a parede. Segundos depois os estilhaços do vidro percorreram o quarto, a parede continua intacta e eu com a respiração ofegante, com a frustração nos meus olhos, giro sobre o eixo imaginário do meu corpo, percorro com os olhos todas as paredes. Tudo vazio, tal como me deixaram. Cuspo no chão, fecho a porta atrás de mim, deixo a caixa de cartão abandonada, - talvez a merda dos diplomas e das menções honrosas dê mais jeito a outra pessoa do que me deu a mim. Desço as escadas. Reparo que ao entrar no hall vários conhecidos, com as suas familias, me cumprimentam com pequenos acenos com a cabeça. Olho. Sorrio. E retribuo o pequeno cumprimento. Atiro as chaves para cima da secretaria. Saío pelas portas principais do dormitório, coloco os óculos de sol, percorro o campus, abro o carro, ligo o motor e... e finalmente estou na estrada. Sem destino, não sei se morro ou se vivo, mas a verdade não me foi dada e por isso, nada disto vale a pena. Liberdade, á distância da verdade. Talvez fosse assim que estava destinado a ser, a verdade não foi dita, porque sem ela a liberdade seria inalcançável!
Monday, August 11, 2008
A perfeição
Não te faço esta pergunta, porque sei que nunca terias a força necessária para agir pelos teus próprios instintos, já os perdes-tes e duvido que algum dia os voltes a recuperar. Estás morta na tua imbecibilidade, adormecida pelo desmaio temporário que a televisão te dá, reduzida pelo tabaco que consomes, corroída pela vida fantasiosa que vives. Dizes-te superior, com uma forte personalidade, mas a verdade é que com simples palavras te arrebatei, reduzi-te a nada, faço de ti o que quiser, obedeces e deixo-te ter as tuas pequenas liberdades, de forma a te controlar sem dares por isso. Onde está a tua altivez?, furei o teu balão com um alfinete e ele explodiu, caíu, perdeu-se. Mas isso eu não te consigo fazer, não te consigo fazer agir pelos instintos, seres outra vez tu, descobrires o lado mais selvagem e loucamente irracional que há em ti. Não consigo, porque morres.te para a vida e isso nem eu te consigo fazer ressuscitar. Só tu te podes salvar, eu sou impotente neste aspecto.
As nuvens pairam altas no céu, gigantesco, na sua imensidão parece que se abate sobre as nossas cabeças, sentimo-nos esmagados. Por fim, parto e deixo-te para trás, porque quando eu voar tu estarás a passear imbecilmente pelo chão, eu serei livre e tu estarás absorta nessa droga doentia em que se tornou a tua vida. Só porque respiras não significa que estejas viva.
Saturday, August 02, 2008
Pensamentos
Necessito de algum livro que me acalente o espirito, tem sido dificil encontra.lo nestes últimos tempos, a falta de perguntas preocupa-me mais do que a falta evidente de respostas.
As vidas de plástico que vivemos é demasiado visivel, os sorrisos, as casas, os objectos, tudo de plástico, tudo verdadeiro, tudo falso.
Como podemos nós estarmos zangados com a sociedade, se não estivermos zangados connosco, nós somos a sociedade. O mal que existe não é fruto da sociedade, mas sim fruto das nossas consciências apodrecidas.
O ódio é um privilégio. Movidos pelo ódio conseguimos fazer aquilo que nunca pensamos ser capazes de ter coragem de fazer, o ódio não é mau, é um dom. Toda a pessoa priviligiada é corrompida e acaba por se auto-destruir.
A verdadeira felicidade de viver não vem das relações com outras pessoas, vem sim da procura e da descoberta da aventura que a vida é, na qual se englobam essas relações. Seria muito limitativo atribuir toda a felicidade ás relações que temos com outros, seria uma visão deturpada.
Wednesday, July 16, 2008
Monday, July 07, 2008
Coisas de Verão (normalidade)
p.s.- tirei 20 no exame nacional de geografia, a put@ da stora deu-me 14 no final do ano. Merecia que lhe riscasse o carro com um enorme 20.
Friday, July 04, 2008
Sentidos imorais
O copo caí, o alcool escorre pelo chão, espalha-se e provoca uma poça que macabramente se assemelha a uma poça de sangue. Será este um presságio?, que diferença faria se apontasse uma pistola á cabeça e deixasse que o chumbo quente me percorre.se toda a massa cinzenta. Que diferença faria? Nem nisso iriam reparar se fosse á sua frente, quanto mais um estrondo distante que provem de um quarto. A janela aberta deixa entrar o som de chuva que caí do céu, consigo ouvir as businas dos carros, as businas de todos esses idiotas que perdem tempo de vida fechados em latrinas, seguindo todos o mesmo caminho, que nem carneiros. A chuva lá fora mistura-se com as imagens de memórias não vividas projectadas, não me consigo mexer, o corpo está sem forças, assemelho-me a um cadaver não fosse as expressões faciais que ainda conseguia irradiar, se não fosse o cigarro que ia queimando todo o tabaco até ao filtro que se pendurava entre os meus dedos. A diferença enter a insanidade e a genialidade é separada por uma linha muito ténue. Todos os outros lá fora são demasiado formatados, demasiados distraidos com os seus desportos, com as suas rotinas, já nem no futuro aquelas tristes criaturas acreditam. São incapazes de pensar, e nem se interrogam o porquê de não conseguirem pensar, idiotas, escravos. Sim escravos, a única diferença que é o chicote dos nossos dias é mortal, ataca todos os dias, todos os segundos a partir do momento que acordas e nem te apercebes.
Smash down the cities.
Knock the walls to pieces.
Break the factories and cathedrals, warehouses
and homes
Into loose piles of stone and lumber and black
burnt wood:
You are the soldiers and we command you.
Build up the cities.
Set up the walls again.
Put together once more the factories and cathedrals,
warehouses and homes
Into buildings for life and labor:
You are workmen and citizens all: We
command you.
Friday, June 20, 2008
Falta um
Saturday, June 14, 2008
o Não!
Em todos os meios de comunicação social podemos ler e ver que o povo da irlanda foi tratado como ingénuo por ter ido na treta do Sein Fenn, por ter destruido o sonho de milhares de europeus, por ter estragado um novo amanhã. E ainda bem que o fizeram. Os meios de comunicação social estão ao serviço dos lobbys que controlam todas as principais aréas da vida e diga-se, que não lhes dava jeito nenhum dizer que a Irlanda fez o correcto que foi não-ratificar o Tratado de Lisboa. Um documento bom para as minorias que controlam os países, um autêntico pesadelo para 90% da população europeia.
O Tratado de Lisboa era o auge da burguesia neo-liberal da Europa e a consagração dos senhores de Bruxelas, bem se foderam. A burguesia neo-liberal esfregou as mãos quando o Tratado foi ratificado por todos os países, tiveram que ser os irlandeses a deterem esta frente. Em traços gerais, o pretendido pelo Tratado era transformar a Europa num continente federalista, se um país inicia-se uma guerra contra o país X, todos os outros países da Europa teriam que ir, mesmo que isso não faça parte das contas do seu rosário. O pretendido era a construcção de um continente dos privados, em que o ensino, a saúde e obras públicas fossem vendidas a privados, de forma a que o Estado não tivesse que pagar contas a ninguém. Se havia algum problema isso não era da sua responsabilidade, mas sim dos privados, que contudo mais não são que cargos a serem ocupados futuramente pelos ministros de agora. Eles não querem é prestar contas a ninguém. É melhor demolir 5 hospitais públicos e construír um privado, e então as pessoas que não têm recursos para ir a este hospital, que cobra preços ao seu prazer, e o que vão estas pessoas fazer? Vão morrer?, vão-se transformar em dados nos números de óbitos? Que lhes interessa se é um dos melhores hospitais da Europa, se não têm possibilidades para pagar os serviços prestados. O mesmo acontece com as escolas.
O Tratado promoveria um continente mais corrupto, com maior tráfico de influências, com os ricos a serem cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. É isto que eles querem, foi por isto que a burguesia neo-liberal esfregou as mãos, eles poderiam abusar das horas extraordinárias como bens lhes apetecesse, podiam baixar os salários e podiam aplicar o tão famoso simplex. Foi uma bofetada de luva branca nesses empresários/industriais gananciosos desta Europa, que a querem aproximar mais aos irmãos americanos, foi uma bofetada nos senhores da linda gravata de Bruxelas que perceberam que não podem fazer aquilo que querem. Já se fala que o Durão está a tentar convencer o presidente irlandês a ratificar o protocolo e a ignorar a voz dos cidadãos, apesar de ser inconstitucional É esta a vossa Europa, felizmente não deixaremos que esta corja tome conta das nossas vidas, não deixaremos que os efeitos preversos da globalização lancem para a miséria milhares de trabalhadores, ao serem explorados, que não recebem o suficiente para puderem serem atendidos nos centros médicos de 5*, queriam formar duas Europas, a dos ricos e a dos pobres, das elites e do povo. Bem se foderam, nunca duvidem da força do povo, porque vocês precisam de nós para viver, nós não precisamos de vocês para vivermos as nossas vidas.
Obrigado Irlanda!
Sunday, May 25, 2008
Realidades
Friday, May 23, 2008
Update
Leio de semana a semana a auto-biografia do Marthin Luther King, era uma figura interessante, apesar do seu catolicismo me enervar um bocado, era demasiado fervoroso nos ideais. Faltam 3 semanas para acabarem as aulas, desculpem o facto de não ter paciência para escrever algo mais interessante, mas não dá. Continuo vidrado na vida de Chris MacCandless, se for assim que se escreve. Excelente filme que retrata uma vida fantástica.
Wednesday, May 21, 2008
Into the wild
Friday, May 02, 2008
ah? oi?
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Tenho dois testes, 4 trabalhos para fazer numa semana. Querem ter uma vida mais interessante, que a minha? Temo que seja impossivel....
Sunday, April 27, 2008
Motivação
Sunday, April 06, 2008
10+8= 18, acho eu
Saturday, March 29, 2008
O Principe Anarquista
É um livro escrito por um anarquista para o mundo, abre a quem quer que seja, - desde que esteja disposto a tal -, novas visões sobre a sociedade e o modo como nos tratamos. Tendo como capa de fundo de todo o livro a igualidade apresenta um estudo fascinante, que nos move e toca nos nossos sentimentos mais profundos. Graças a este livro percebo agora, tal como Theodore Kaczinsky já o tinha escrito no seu manifesto que o maior erro que se pode cometer é culpar a sociedade seja pelo que for, a sociedade não pode ser culpada visto que não é mais do que o aglomerado de todos nós. É a nossa imagem, se a vemos como injusta, é porque somos injustos uns para com os outros. É deste modo que nos são abertas as portas á percepção da realidade, de uma vida que deveria de ser vivida baseada na solidariadade mútua, mas que infelizmente não o é, talvez seja por esse mesmo motivo que somos a única espécie que se auto-destroi.
Wednesday, March 26, 2008
Ensaio, parte 1
Uma beata de cigarro estava num dos cantos do cinzeiro, pedia que fosse novamente acesa de forma a ser consumida até á restia do filtro. A lareira permanecia acessa, - deveria de ter dormido pouco, umas duas horas, - o televisor emitia um daqueles programas publicitários próprios de horários tardios. Estava gordo, conseguia sentir o peso da barriga sobre a coluna, camisa de fora das calças, com algumas manchas de comida, as calças emarrutadas e com a fivela do cinto solta, a gravata tentava-se desprender do colarinho amarelo da camisa. A cara feia, com barba por fazer, o cabelo seboso a pender-lhe para os lados da cabeça, podia ser facilmente confundido com qualquer outro rosto da multidão, - a verdade é que o mundo dos sebosos está em crescente. A casa reflectia a sua imagem, as paredes, outrora de tinta branca eram agora algo amareladas, os moveis cheios de livros que ele nunca leu estavam carregados de pó, a banca da cozinha era um lugar propicio para se ser contaminado com qualquer doença infecciosa. Resumindo de forma sucinta, todo o apartamento era um lugar propicio para se apanhar alguma doença infecciosa.
Saturday, March 22, 2008
Sonâmbulo
Sunday, February 17, 2008
Hipocrisia assassina
Saturday, February 16, 2008
Ironias
Tenho uma nova estante para por todo o amontoado do livros que tinha espalhados pelo quarto, quando os pus na nova estante vi que não tinha assim tantos livros.
Sunday, February 03, 2008
Capitulo 0
Sunday, January 20, 2008
Conhecimento
Wednesday, January 16, 2008
Ponto final, parágrafo
Eu que nada quero com atenções e holofotes apontados á minha cabeça, correram ao meu encontro certas criaturas que queriam qualquer coisa, talvez atenção da minha parte, ou qualquer coisa parecida. A verdade é que realmente eu não sou nenhum génio, mas quando se pergunta se alguém sabe inglês e ninguém responde torna-se lógico que tive que levantar o braço. O Joana, começas-te com esta guerrinha não sei porquê, se fosses tão adulta como dizes que és, ignoravas-me, tal como eu faço a qualquer critica da vossa parte e não vinhas para aqui ofender-me. Parece que o facto de não saber o nome de uma cidade te magoa muito, azar, mete-te na tua vidinha e que eu cá continuo a dizer mal o nome do raio da cidade.
No meio de tantos homens e mulheres, assim se dizem, a verdade sou eu o único que já tive o descernimento para vir aqui falar abertamente com o nome exposto e não por detrás de nicks de merda. Eu não sei o que procuras, querias os teus dez minutos de fama? Já os tives-te. Não percebo essa cambada que vem para aqui com retóricas, têm a mania que são intelectuais, que leram muitos livros, o que eu acredito, mas isso não vos dá o direito de tomarem os outros como sendo menos importantes, porque não estão no vosso pedestral, estão ao mesmo nível que os outros, portanto essa arrogância barata que demonstram mais vos vale livrarem-se dela que não vos leva a lado nenhum. Porque a inteligência de uma pessoa não se vê pelas notas, ou pela quantidade astronómica de livros que já leram, trata-se sim dos ideais de vida, das experiências de vida que os livros, por si só, não vos vão dar.
Isto é uma falsa questão de pseudo-intelectuais, e de chicos-espertos que se acham melhor que os outros, que vêm para aqui picar para terem as atenções viradas para as suas pequeninas cabecinhas. Porque se eu escrevo tão mal e sois tão grandes, porque insistem em vir sempre até cá? "Pela boca morreu o peixe", disse um dia alguém mais sábio do que qualquer um de nós, e têm caído sistemáticamente nesse erro. Porque se pensas agir muito dignamente, não o ages, estás ao nivel daqueles que caíem em cima de ti, porque não resistes a mostrar mais um pouco da tua sabedoria, ou lá o que é.
É a falsa questão de dizeres que eu gozo com as pessoas e tu vens atacar atrás de um ecrã, se tens tanto contra a minha forma de ser e queres ganhar alguma razão diz-me isso na cara, porque atrás deste escudo todos somos uns grandes heroís. Eu por outro lado não tenho nada para te dizer na cara, porque quanto mais tempo aqui estiveres e te ocupares com o meu trabalho, sei que terei visitas, invariavelmente o blog irá ser conhecido e tua acabas por não ganhar nada com isso, apenas mostrares que dás importância a quem dizes não dar.
Eu até posso ser arrogante, ou convencido, ou a merda que vos apetecer chamar, a verdade é que, ao contrário de ti, não quero saber, não dou importância e desculpem o termo, estou a cagar para o que pensam ou dizem, porque não esperem uma outra resposta dessa envergadura, porque tou farto de pseudo-intelectuais, com uma arrogância ao estilo americano descaido da realidade, que pensam ser superior aos outros por terem lido uns 100 livros ou por terem tirado melhores notas a isto ou áquilo. , criancinhas de colo que pensam ser gente a minha paciência esgotou-se
Friday, January 11, 2008
Sem deuses, sem amos, livres...
Thursday, January 10, 2008
Obrigado, fizes-te renascer o blog
Outra coisa, eu acho que quando não se está por dentro dos casos e se não se conhecem os factos não se deve falar, mas tu continuas a faze-lo e cais constantemente no mesmo erro. Antes de mais tu nem me conheces para vires para aqui com essa retórica barata. Apago-te os posts porque quem aqui vem não tem que levar com a tua retórica, não chores pelos posts que te apaguei e não te faças de vitima, coisa que pareces fazer muito bem.
O melhor, caís-te num erro primário, amigo quando aqui me vens ofender, não me prejudicas em nada, apenas dás mais visitas e mais exposição ao blog e desde já te agradeço por fazeres promoção ao meu produto, ( isto pareceu demasiado capitalista? provavelmente sim... ) Claro está, tu vês aquilo que queres, o bom não vês porque não te agrada, ou simplesmente não te convêm. Meu caro amigo ao que tu dizes faço eu ouvidos de mercador e sigo a minha vidinha, ao contrário de ti, porque se eu fosse ao teu blog e se te insulta-se tu provavelmente desancavas em mim o mais vasto rol de palavrões de que dispões. Não sejamos unilaterais e vejamos as coisas dos dois lados.
Tu, sejas lá quem fores, dizes que eu não sou ninguém para ofender o Eça, nem o Camões, nem muito menos uma professora de dizeres fascistas. Tal como dizes que eu sou um parvalhão e por ai fora, eu respeito-te tens a tua opinião, portanto se és tão grande admirador desses escritores e provavelmente de máquinas de controlo mental, que te bloqueiam a mente a cada hora que passas enfiado numa sala de aula, chamados stores, aceita a critica tal como o faço.
Um bem haja a tua felicidade, que nos últimos tempos parece ter sido afectada pela minha pessoa e mais uma vez peço-te desculpa por escrever ( uma ideia se não gostas do que escrevo, porque continuas a vir até cá? ). Identifica-te sê um homenzinho, respeita-me tal como te respeito a ti e tal vez possa voltar a falar contigo, até lá toma isto como um ponto final.
Wednesday, January 09, 2008
Que paciência...
LOOOOL! disse...
LOOOOL!"Palavra do dia: Fodasse!"Isto é
deveras engraçado. Para além de usar mais calão que um bronco nortenho (sem
ofensa para aqueles que o são), ainda o escreve com erros ortográficos. Fodasse
não existe, quando muito fodesse; mas o que creio que queres dizer é FODA-SE!
Pronto lá está: "Quem não sabe é como quem não vê!"
1/09/2008 12:18 PM
Antes demais peço desculpa a quem for o Loool, nome tão original miudo. Pah está claro que se não és Deus muito provavelmente és o seu filho, a ti eu te venero Jesus da eterna razao e que tudo sabe. Sim porque criticar um gajo com criticas destructivas é sempre o máximo, especialmente no blog dele, grande vergonha que deve ter passado. Pah se queres saber cago de alto para ti,- lá estou eu com o meu calão de um bronco nortenho, sou mesmo assim -, porque criticar alguém quando não se tem nada mais interessante para se fazer na vida do que corrigir um palavrão torna-se triste, não que o sejas, longe disso.
Apenas te acho engraçado de uma forma patética, agora fico á espera que leias este texto e fiques á espera de encontrar mais um erro para me enxovalhares publicamente, vou passar uma vergonha!Se fosse conhecido dizia que eras o Pacheco Pereira. Quando a puberdade passar, vais ver que isso tem cura...